Comida japonesa é light?

A gente tem uma tendência a achar que comida japonesa é light, não engorda e é altamente saudável só por ser feita basicamente com peixe. Afinal, quem nunca fez ou conheceu alguém em dieta que passou a consumir um monte de peixe porque "não engorda"? Eu não quero cortar seu clima, mas talvez o que eu vou falar possa te salvar uns trocadinhos no fim do mês com o que você vai economizar com rodízio japonês: a comida japonesa não é tão light assim.



Vamos começar falando dos sashimis. Sabe, aquele pedacinho tão delicioso de peixe cru? Que mal pode fazer? Bom, cada peça de sashimi de atum, salmão, peixe branco, camarão ou polvo tem em média entre 20 e 25 calorias. Ok, é pouco, certo? Certo. Mas ninguém come um sashimi só. Em um rodízio você come pelo menos 10 sashimis. O que já te faz ter ingerido cerca de 200 kcal em 10 pedacinhos de peixe cru. E ninguém fica cheio só com isso, não é? 



Os sushis, aqueles pedacinhos de sashimi cobrindo um bolinho de arroz, têm em média entre 40 e 45 calorias se for feito com salmão ou atum. Isso porque o arroz é preparado com vinagre e açúcar. Então temos aí o fator do alto índice glicêmico do arroz branco e do açúcar tirando a parte light da nossa refeição.



Ah, lembra do shoyu? Aquele molhinho delícia que a gente mergulha as peças como se não houvesse amanhã? Ok, pare de fazer isso. Primeiro porque é errado. Os japoneses colocam o equivalente a um pingo por unidade, e só na parte do peixe, ou você mata o sabor da peça. Segundo, um copinho de café de shoyu tem o equivalente a 1g de sal. Isso é MUITO sal. Muito mais do que você deveria estar consumindo em uma refeição! Além disso, algumas marcas colocam açúcar na preparação do molho. Ou seja, não mergulhe seu sashimi como se ele fosse nadar em uma piscina de shoyu! É questão de hábito: diminua aos poucos que logo menos você percebe que não precisa de tanto shoyu assim para ser feliz! 


O açúcar, aliás, é bem presente nessa parte da culinária japonesa. Além do arroz e em alguns shoyus, ele está presente no molho teriaki, no sunomono (aqueles pepinos em conserva) e até no gengibre! Ou seja, você pode consumir, mas não coma como se não houvesse amanhã.



É preciso lembrar também que proteína crua é mais difícil de digerir. Aquela sensação pesada que você sente após sair rolando de um rodízio japonês é, além de tudo, pelo seu corpo tentando digerir o tanto de peixe que você comeu.


Claro, você não precisa parar de comer comida japonesa. Eu não paro. Pelo menos uma vez por mês preciso alimentar minhas lombrigas. Mas coma consciente que se o seu objetivo é emagrecer - ou se você não pode consumir excesso de sal e açúcar por questão de saúde - talvez não seja essa a escolha mais certa e você não deva optar tanto por esse cardápio. Mas qualquer exagero é loucura, então se você curte, não deixe de saborear seu japa quando te der vontade. E me chame para ir junto!


As informações são do site da BodyTech, que dá algumas dicas legais de como aliar o consumo de comida japonesa com treinos!







0 comentários:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Informações

Todas as imagens que aparecem no site são reproduções de outros sites e o Debaixo do Guarda-Chuva não reivindica nenhum crédito para si, a não ser que especificado. Se você (ou sua empresa) possui os direitos de alguma imagem e não quer que ela apareça no Debaixo do Guarda-Chuva entre em contato e ela será removida.

Seguidores

Atenção

Debaixo do Guarda-Chuva é um site de entretenimento e lifestyle. A reprodução do conteúdo do site é permitida, com os devidos créditos. Se tiver alguma dúvida entre em contato com blogdebaixodoguardachuva@gmail.com.

Manifeste-se

Dúvidas, sugestões, reclamações, elogios, desabafos e nudes, envie e-mail para blogdebaixodoguardachuva@gmail.com

Debaixo do Guarda-Chuva Copyright © 2013 - Designer by Papo Garota,Programação Emporium Digital, Logo, Banner e Identidade Visual Studio Grazie