Miami - Onde ficar?

Como vocês acompanharam no snap, no começo do mês eu passei nove dias em Miami com o meu marido! Viagem dos sonhos de muita gente, mas confesso que nunca sonhei em ir para lá. Nova York e Las Vegas, meus sonhos de consumo, mas Miami nunca nem tinha passado pela minha cabeça. Muita gente resume Miami a compras e eu não sou lá tão consumista assim. Então pensava: "ok, o que vou fazer em Miami?". Bom, a conclusão é que no fim eu aproveitei muito e quero voltar assim que der. 



Vocês me pediram dicas da viagem e eu finalmente sentei para escrever. Vou separar em assuntos para ficar mais fácil de visualizar. Para começar, obviamente, vamos pensar aonde ficar, certo? 


MIAMI - ONDE FICAR?


Pesquisamos muito para conseguirmos o melhor custo benefício na viagem. Foi Google, Trip Advisor, Hoteis.Com e muita indicação de amigo. A indicação que mais recebíamos era: "aluga um carro e fica em um lugar mais distante de Miami Beach". O local mais indicado foi Fort Lauderdale, uma cidade próxima a Miami, também com suas atrações e um preço  mais acessível. Mas a gente queria estar no centro do fervo da cidade. Se é para aproveitar Miami, que seja do jeito certo. Então pesquisamos todos os hotéis de Miami Beach dentro do nosso orçamento. O que não foi uma tarefa fácil, já que pessoal adora falar mal das coisas na internet. Para facilitar, descobrimos perto da onde queríamos estar: da Ocean Drive, em South Beach. É uma avenida com muitos barzinhos e restaurantes legais. Jogamos no Google Maps (sim, nosso amigo Google aí de novo) e pesquisamos todos os hotéis que apareciam próximos. O nosso escolhido foi:

The Hall


O hotel fica na 15th com a Collins Ave. É um ponto chave: está a poucos passos da praia, pertinho da Ocean Drive, do lado da Espanola Way e a uma pequena caminhada da Lincoln Road. Ainda vou falar um pouco mais sobre tudo isso, mas anota aí, pois são lugares que você quer estar perto em South Beach. Além disso, tem dois Starbucks, uma Haggen Dazs e um Walgreens a poucos passos também. Outros lugares que você quer manter por perto. 

O que chamou a atenção para gente na internet: quarto ok, piscina grande, restaurante no local e café da manhã justo - na época anunciavam um café da manhã de US$ 1! No valor que pagamos, não inclui nada. Só o quarto. Além do valor, você paga automaticamente uma taxa de resort por dia, para usar as dependências do hotel. Você paga independente de usar. Ou seja, use! São US$ 22 por pessoa e se você transformar 22 Obamas em Dilmas dá muito dinheirinho! 

Passamos dois finais de semana nele. No primeiro chegamos no sábado de madrugada (nosso voo era noturno) e saímos segunda no início da tarde. No segundo fim de semana, entramos na sexta-feira e saímos domingo. Isso porque a viagem para Miami foi originalmente apenas por trabalho, e já tínhamos aonde ficar durante a semana. Desvantagens do The Hall: não faz earlier check in e nem later check out. Ou seja. O check in deles é 16h e você só entra as 16h. O check out é 11h e você consegue no máximo sair 12h. O que foi uma complicação, já que chegamos em Miami as 4h da manhã (graças à imigração chegamos em South Beach às 6h) e fomos direto para o hotel. Eu não dormi nada no voo e estava literalmente caindo aos pedaços. Mas não pudemos entrar no quarto! No último domingo, nosso voo era as 20h, mas precisamos sair do quarto as 12h e andar homeless por Miami. O bom é que o hotel guarda suas malas de boa, então você não tem aonde ficar, mas suas malas sim. Com isso, no primeiro dia, trocamos de roupa (saímos de SP no inverno e chegamos em Miami no ápice do verão), fomos conhecer a praia, tomar café no Starbucks, voltamos para o Lobby do hotel, dormimos no sofá (pois é) e fomos almoçar na Ocean Drive. Por incrível que pareça nisso passaram-se 10h e pudemos entrar no quarto. Que atendeu as nossas expectativas:


(Foram 8h de voo e 10h pasmando, mais de 24h acordada, não julgue minha cara hahahaha)

Quarto ok com cama, banheiro, cofre, frigobar, TV, ar condicionado e closet. A vista era para os fundos do hotel, então só víamos tubulação hahaha. A cama extremamente confortável, o banheiro com banheira e o closet espaçoso. Wifi que funciona bem e gratuito, mas é preciso logar todo dia para confirmar que você ainda é hospede. Dinheiro bem investido.


Sobre as dependências do hotel:

O hotel tem basicamente um bar que serve comida - o restaurante - e a piscina. A piscina é realmente espaçosa e com diversas profundidades - vai do raso até o bem fundo. A água é em temperatura ambiente. Ou seja, você não consegue pular e dar aquela refrescada para matar o calor que está fazendo por lá, mas, consegue se manter a tarde toda na piscina, pois a água é realmente gostosa. Tem bastante espreguiçadeiras, o hotel oferece toalha e você pode pedir o serviço de bar na piscina. O hotel é bem famoso por fazer pool party na sua piscina, mas na semana em que estivemos lá, não teve. Não consegui me sentir uma adolescente em Spring Break! Hahahahah. O hotel também tem um serviço de praia gratuito, em parceria com um quiosque, que te dá cadeiras e toalhas de graça. Mas cobra US$ 15 por um guarda-sol. E obviamente, você paga sua comida. Mas tudo pode ser cobrado direto no quarto. Lembrando que não se pode beber na praia nos EUA, ah não ser que você disfarce que é uma bebida alcoolica (sabe quando você vê nos filmes o pessoal bebendo com sacos de pão escondendo a cerveja? Então). 


Atendimento do staff:

Fora os dois primeiros atendentes que não me pareceram muito simpáticos - mas pode ser culpa de eu estar acordada há mais de 24h quando os vi - os funcionários são realmente prestativos. Mas ao contrário de boa parte de Miami Beach, eles não falam espanhol. Sim, a galera lá é bilingue na maioria, ou pelo menos arranha. Então é bom entender um pouquinho de inglês para se comunicar por lá. 



Pullman Airport


Durante a semana - de segunda a quinta-feira - ficamos no Pullman Airport. Como o nome mesmo diz, ele fica do lado do aeroporto, na 5800 Blue Lagoon Dr. Literalmente. Então se você não gosta de aviões, não é um bom lugar para se estar. Ele fica na frente de uma lagoa, o que gera uma vista incrível. Mas longe de qualquer coisa - você chega aos lugares de Uber, táxi ou carro.  



(Vista do quarto S2)


Essa lagoa é linda e deixa um visual incrível, mas dá um pouco de medo também. Fui fazer um tour pelo hotel para conhecer as dependências e quis ver a academia (apesar de não poder usar, pois estou com uma fratura gigantesca que não sara e viajei no ápice dela, como contei no snap). A academia fica ao lado da piscina, em frente ao lago. Pois bem, é lotado de placas de cuidado com "alligators" e "snakes". Eu até pensei em fotografar, mas meu medo de surgir uma cobra naquele mato e me levar para ser comida de crocodilo foi maior e eu literalmente saí correndo quando vi. A piscina me parecia mais segura, apesar dos mini alligators que andam por lá. Não que seja uma festa dos crocodilos, que eles te ataquem ou algo assim - eles são realmente bem pequenos e até engraçados (vi dois brigando, uma graça), mas se você tem medo, fuja da piscina. No mais, são bonitinhos e rendem ótimos vídeos. Quando estão longe, claro. 

Dependências do hotel:

Além da piscina e academia, o hotel conta com um restaurante e um bar ótimo. A comida é extremamente deliciosa (comi de saladas a hambúrgueres) e a bebida bem boa também. Ok, um dia pedimos uma caipiroska e veio um suco de limão. Reclamamos e o bartender virou a garrafa de vodka na nossa cabeça. Mentira, mas lotou de vodka o copo. Mas isso que dá querer pedir bebida brasileira na terra dos outros. O hotel tem um mini Starbuck para você tomar um café da manhã mais em conta - o deles é um roubo, US$ 28 por um café da manhã que nem pão de queijo tem hahahaahha. Contam também com serviço de quarto - o quarto, aliás, é um desbunde. Imenso, banheiro com banheira, cama extremamente confortável MESMO, mesa para trabalhar, frigobar, closet, ar condicionado, gavetas, enfim. Até um médico 24h tem no hotel. Se você for de carro ou estiver disposto a pagar táxi ou uber para locomoção, realmente vale a pena. Ah, claro, como todo bom hotel americano, cobra taxa de resort.

Staff:

Extremamente solícitos e bilingues. Dá até para arriscar no português que você se faz entender, mas preferi treinar o inglês, porque não é sempre que temos a oportunidade, não é? Rs. 






Os dois eu recomendo bem, mas minha preferência fica pelo The Hall. O Pullman é infinitamente melhor, é um hotel de rede, mas, a localização do The Hall é perfeita!



Ainda falo para vocês sobre comida, compras e onde se divertir, ok?


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